sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

O "Holofote" do IEFP

O "holofote" do IEFP! Há pouco tempo escrevi sobre a minha circunstância actual de desemprego, e hoje decidi escrever sobre a sensação de utente do IEFP.De facto, tenho de passar por cá periodicamente. Faz parte da busca activa de emprego, apesar a intensa busca que faço diariamente, são estas vindas aqui que a confirmam e validam, para que continue a ser considerada inscrita e, assim, abrangida pelas medidas de apoio a contratação, que no meu caso é só uma - A Estimulo 2013... estou velha demais para estágios profissionais e ainda nova para a medida da TSU… ironias do destino, ou da idade!Ao longo das horas de espera, podemos observar muuuuuito, como será de imaginar. Gente preocupada, gente acomodada, gente confortável com a situação e claro, os terrivelmente desconfortáveis, como eu!Recordo-me da primeira vez que aqui entrei... Parecia que todas as luzes apontavam para mim... Mais uma desocupada que vai viver a custa do orçamento, a custa de quem trabalha! Mas os técnicos do atendimento, felizmente têm a noção da realidade e transmitem-nos precisamente o contrário... Não sei se a motivação é fruto de verem tanta "desgraça alheia", mas que há uma preocupação, genuína e notória, em ajudar, nem que seja fazendo-nos sentir menos mal e motivando-nos para uma nova luta, quando sairmos novamente!Espero que além de esclarecida das minhas dúvidas de hoje, sinta mais uma vez galvanizada e com uma reforçada vontade de ir mais uma vez à luta!

Com ou sem focos apontados para mim, tenho levado sempre mais uma dose de energia e força, que e impossível conseguir online ou via telefone! 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

"Run, Adelaide, run!!!"


Corrida matinal! 

Há anos que me imagino a acordar cedo, levantar-me e sair para uma corrida matinal... Não consigo dar inicio a esta vontade, apesar de ter a certeza de ser um bálsamo para o meu corpo e para a minha mente! Há 3 anos em casa e, além das caminhadas dos primeiros tempos, apenas consegui correr uma única vez, 2 longos quilómetros, debaixo de chuva é certo, mas não foi ao levantar, como imaginava que seria, e fiquei exausta, embora tivesse gostado da sensação!Fica a questão, com tantas condições, o que me impede de o fazer?... Talvez a falta de motivação, a completa ausência de forca anímica para me levantar diariamente, a escassez de objetivos e até a preguiça.Entretanto, vai ficando a esperança de voltar a ter vontade de me levantar e, nessa altura, correr!

“Run, Forest, run!”

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

42 anos!!!!... E agora???

Aos 42 anos... Hoje faço 42 anos e como é diferente do que imaginava, que ia ser, há 20 anos atras... Imaginava-me mãe e mulher e essa parte até corresponde, embora uns anos "atrasada", de acordo com os padrões da minha geração!Imaginava-me activa, uma profissional de sucesso, independente e autónoma, segura, útil e com o norte perfeitamente claro à minha frente.Neste momento, é como se tivesse a minha frente uma série de placas com os vários sentidos, mas todas em branco, com o risco de algumas delas não levarem a lado nenhum, mas não estão identificadas... Qual delas é a minha? Qual delas seguir? Nunca imaginei um cenário destes, aos 42 anos! Nunca mesmo!Há contudo uma parte interessante na diferença, imaginava que alguém com 42 anos era alguém muito mais velho do que o que eu me sinto ou realmente pareça... Mas os olhos também mudam e o olhar então, muda muito! Há quem diga ser para pior, eu já acho que não, obviamente!Quanto ao resto, gosto particularmente da comparação das faixas etárias das mulheres com os continentes: aos 20 como África, semi-explorada; aos 30 como a Índia, quente, sumptuosa e misteriosa; aos 40 como a América, tecnicamente perfeita, aos 50 como a Ásia, muita cultura; aos 60 como a Europa, muito monumento em ruinas; aos 70 como a Sibéria, todos sabem onde é, mas ninguém la quer ir...
Estamos entendidos?!

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Currículo Excessivamente (Des) Qualificado!

Uma oportunidade para recomeçar!

 Ao fim de 3 anos de luta deparo-me com mais de uma resma de papel impresso com cv’s enviados, como candidaturas espontâneas, respostas a anúncios e entrevistas, reuniões, e apresentações que fiz. Tenho quase nada de repostas. Algumas entrevistas. Uma “quase oportunidade” e Zero oportunidades.Algumas respostas com classificação muito boa... ou "Boa demais para a nossa organização..."!!!!Quem quer defender os interesses da organização que representa, nunca, mas nunca pode dar esta resposta. Ninguém é bom demais para uma empresa!!! Se é bom, interessa! Se é muito bom interessa muito mais!!!!!,

Por outro lado, se é bom e não interessa, será melhor perceber a quem, porque se alguém se sente ameaçado com o "bom demais" é caso para questionar competências... e, ao contrário, se interessará a empresa ao candidato!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Bem vinda a Mira de Aire dra. M.!

Ontem tive oportunidade de conhecer a minha nova médica de família, recém chegada a Mira de Aire. Embora eu apenas estivesse a acompanhar a minha sogra numa consulta, fiquei encantada, ou melhor, crente de novo no sistema. Crente que há Gente Boa, Bons Profissionais, com Vocação para o que fazem e, principalmente, com humanidade.

Ja tinha vivido uma experiência assim, quando pela primeira vez tive de passar a ser utente do SNS, quando entrei no mercado de trabalho. Na altura em Coimbra, mais propriamente na Extensao de Cernache do C. S. Sta Clara, com uma médica fantástica, que por fazer bem o seu papel, acompanhou os seus utentes, ajudou-os, detectou casos graves, fazia o que acredito ser o papel de um médico de família. Atendia sempre que possível, passava horas de almoço a ver doentes se preciso, conhecia todos os seus utentes, o que só foi possível com estabilidade de equipa, e, consequentemente, demonstrar a sua competência conquistando o respeito de todos.

Ontem, verifiquei essa mesma humanidade, essa vocação e, principalmente, essa vontade de lutar pelo que acredita, mesmo que isso possa ferir alguma sensibilidade instituida pelo sistema, ou pelos "velhos do Restelo", que os há!
Estou certa que o seu desempenho, porque e feito com alma, com humanidade, irá falar mais alto, quando se traduzir na competência evidente e consequentes reconhecimento e respeito.
A Mira precisa de gente assim! Com alma valente e vencedora, afinal foi assim que esta terra se ergueu, e só assim se poderá Reerguer!

Por isso, bem vinda Dra. M.!


By Mrs Carpe Diem

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

"Alimente esta ideia"

Grande Isabel Jonet.

Por vezes aparecem umas pessoas a dizer umas verdades, que nem todos gostam de ouvir, ou então não lhes interessa gostar de ouvir… apenas ontem tive oportunidade de ouvir a tão polémica mensagem da presidente do Banco Alimentar, Isabel Jonet, e, ainda não consegui perceber onde estaria uma afirmação que seja, que pudesse ser tão “criminosa” como a quiseram “pintar” na comunicação social.

 

Tudo o que ela disse é verdade, dura, cruel, mas verdade! De facto é mais fácil habituarmo-nos à abundância, ao bom, do que ao essencial, ao menos bom. É tão fácil convencermo-nos que precisamos, meeeesmooo, daquelas galochas XPTO, a combinar com as calças da marca X, que têm mesmo de ser usadas com o Trench Zeta. São peças essenciais, ou os “Must Have”, dizem as revistas!!!. Ou de um gadget ou de um iphone qualquer, que é essencial para que as nossas vidas sejam produtivas… a crédito, claro!!! Porque haveríamos de fazer como os nossos pais faziam: juntar o montante necessário e depois adquirir?! Nessa altura já estaria desactualizado!!! Daaah!!